Eu, Você e Deus

domingo, 5 de setembro de 2010

Cidadania, política e fé cristã



Cidadania, política e fé cristã

O ano eleitoral é um momento para o debate e as decisões sobre os líderes, as políticas e os valores que nortearão nossa nação. Enquanto nos aproximamos das eleições de 2010, enfrentamos desafios difíceis para a nossa nação e para o mundo. Os desafios mais importantes que enfrentamos não são apenas políticos, econômicos ou tecnológicos, mas de ética, moral e espiritual.
Estamos diante de questões fundamentais da vida e morte, guerra e paz, que avança e que é deixado para trás. Nossa Igreja está também a trabalhar para curar feridas. Nossa comunidade de fé e especialmente nós, pastores, ministros e líderes de pequenos grupos, estamos trabalhando para assumir a responsabilidade e tomar as medidas necessárias para superar as deficiências que a estrutura religiosa, ou melhor, eclesiástica histórica, nos legou e nos esforçamos para uma nova leitura, dinâmica e eficaz de pastoreio baseada em relacionamentos.
Por isso, enquanto trabalhamos por um relacionamento saudável interno, não devemos abandonar o papel importante da Igreja na vida pública e o dever de encorajar os cristãos a agirem em nossa fé na vida política.
Muitos cristãos não gostam de política. Para eles, “política e religião não combinam”. No entanto, essa aversão à política não se coaduna com a fé cristã nem com o exercício da cidadania. Quando o cristão se afasta do cenário político, além de renunciar aos seus direitos de cidadão, favorece aqueles que, sob o argumento do “estado laico”, querem afastar os religiosos das decisões mais importantes para o país.
Hoje, mais do que nunca, somos como cristãos (evangélicos ou não) conscientes de que cidadania plena e responsável legitima nosso cristianismo. A fé cristã exige uma cidadania responsável, pois segundo os ensinamentos bíblicos somos mordomos de Deus nesta terra. Por isso na hora de votar, de escolher um candidato, a relação Fé, Cidadania e Politica mesclam-se numa reflexão norteadora quanto ao futuro da nossa nação. E pesa muito!
Não defendo este ou aquele candidato e vai ser muito difícil você me ver defendendo determinada pessoa em uma eleição. Porque defendo o direito de pensar. Eu defendo e sempre defenderei a Igreja. Mas acredito que os cristãos, a Igreja devem ser voz profética para que o Estado cumpra o seu papel. Por isso devemos exercer a nossa cidadania de forma responsável e participativa. Só assim daremos a nossa contribuição para uma sociedade mais justa e com menos desigualdades. Precisamos votar conforme os princípios da fé cristã e apoiarmos autoridades que tenham princípios compatíveis com um genuíno cristão. Acredito na expressão “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”.

Confira o texto na íntegra em: http://www.sibapa.net/cidadania-politica-e-fe-crista/

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